A eterna busca por pertencimento

GRAZIANO ANDRADE
há 5 dias
2 min de leitura

Desde o nascimento, somos conduzidos a caber em algum grupo. Primeiro, menina ou menino. Depois, na escola, os pais decidem onde vamos “pertencer”. Na adolescência, surgem as turmas: os estudiosos, os festeiros, os atletas, os desajustados… e assim seguimos, tentando nos encaixar em profissões, bairros, times, comunidades.

Mas e se o verdadeiro pertencimento não estivesse em um rótulo, e sim em uma escolha de vida? Hoje, mais do que pertencer a um grupo, temos a chance de pertencer a uma geração saudável, uma geração que não tem idade para se cuidar.

É a geração que valoriza poder fazer um agachamento aos 80 anos. Que deseja correr atrás dos filhos e netos depois dos 50. Que entende que cuidar do corpo é preservar o templo que Deus nos presenteou.

Pertencer a essa mentalidade saudável não significa ter o corpo perfeito ou se encaixar em padrões estéticos. Significa adotar um estilo de vida que, nos exames periódicos, mostra que está tudo em ordem. É ter consciência de que uma gordurinha a mais não define sua saúde, o que conta são os hábitos.

E hábitos são construídos nas pequenas escolhas:

a comida que colocamos no prato (e também o conteúdo que consumimos nas redes),
as pessoas com quem convivemos,
a forma como movimentamos o corpo, seja na musculação, no futebol, na caminhada ou na dança.

A beleza pode até atrair, mas não sustenta. O que sustenta é a saúde. E o que verdadeiramente liberta é perceber que todos podem pertencer a essa geração que escolhe viver com energia, clareza e vitalidade.

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