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Por que os homens não falam sobre saúde... e o impacto disso nas empresas.

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Passei anos ouvindo minha família comentar “o problema que meu avô teve na próstata”. Todos falavam da viagem para Brasília, do tratamento, da correria… Mas ninguém falava a palavra câncer. Levei décadas para perceber que, para boa parte de uma geração, o nome da doença é mais assustador que a própria doença. E foi só numa conversa com meu namorado, que é médico, que me dei conta de algo maior: por ter ascendência negra, minhas chances são maiores. E, aos 40 anos, eu precisaria iniciar meus exames preventivos. Foi aí que percebi que o silêncio não era só da minha família. Era de um país inteiro.


O tabu existe, mas as consequências dele são práticas e caras. Mesmo com campanhas de Novembro Azul, com ações dentro das empresas e com informação disponível no SUS, ainda existe um abismo entre saber e fazer. Percebi isso nas últimas semanas: depois que um vídeo meu sobre o tema viralizou, vieram conversas profundas com amigos, colegas e desconhecidos.


E quase todos os homens relataram a mesma coisa:


  • não foram educados para falar de vulnerabilidade

  • não sabem como abordar saúde masculina

  • sentem medo e vergonha de admitir fragilidade

  • aprendem a normalizar dor e ignorar sintomas

  • só buscam ajuda quando algo já está avançado


E isso não é “falta de interesse”. Isso é cultura.


Enquanto mulheres crescem fazendo acompanhamentos desde a adolescência, os homens são criados no discurso do “aguenta firme”, “isso passa”, “não reclama”.

O resultado? Prevenção zero. Cura tardia. Custos elevados. Famílias abaladas. Empresas impactadas.


E dentro das empresas, o problema ganha outra dimensão

Aqui está o ponto em que a conversa doméstica vira pauta organizacional:


  • homens adoecem em silêncio

  • evitam exames periódicos

  • faltam ao trabalho tardiamente, quando a doença já avançou

  • aumentam custos de afastamento e assistência

  • deixam times desestruturados

  • escondem sintomas por medo de julgamento


Não é sobre saúde masculina. É sobre cultura organizacional.


Ações nas empresas não devem substituir o médico, devem preparar o homem para chegar até ele


Campanhas institucionais são fundamentais, mas não resolvem a raiz: A dificuldade do homem de admitir vulnerabilidade. Antes da atitude de marcar um exame, existe a necessidade de quebrar o silêncio. De criar ambientes seguros para conversar. De usar exemplos reais, histórias, vivências e narrativas humanas.


É por isso que o exemplo arrasta muito mais do que qualquer cartaz azul no corredor.


Aos líderes, RHs e empresários: aqui está o ponto cego


Se queremos reduzir absentismo, melhorar saúde emocional e prevenir tragédias silenciosas, precisamos:


  • trazer vozes masculinas que viveram o processo

  • incluir quem tem histórico familiar

  • mostrar homens que se cuidam sem perder masculinidade

  • apresentar vulnerabilidade como força, não fraqueza

  • fazer com que saúde seja conversa, não susto

  • colocar autocuidado dentro do verniz da cultura da empresa


Homens aprendem pelo exemplo, não pela orientação. Aprendem quando veem alguém dizendo: “Eu também tive medo. Eu também adiei. E isso quase custou caro.”


Autocuidado também é atitude


E atitude dentro e fora das empresas é cultura, comportamento e consciência. Se queremos homens mais saudáveis, precisamos ensinar que cuidar do corpo não diminui ninguém. Pelo contrário: fortalece equipes, famílias e organizações inteiras. Esse é o trabalho. Essa é a conversa que precisa continuar.


AUTOCUIDADO É ATITUDE – Palestra para líderes e equipes

Se a sua empresa quer reduzir o silêncio, fortalecer a cultura e incentivar responsabilidade individual, essa palestra foi criada para isso. Me escreva no WhatsApp: (47) 99982-5794 Vamos levar essa reflexão e essa atitude para o seu time.


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