CONGRESSO CATARINENSE de RH 2025 - O que eu vi esse ano.
- contato67037
- 25 de jul.
- 4 min de leitura

Durante três dias, nós, profissionais que trabalhamos com gente, fomos provocados a refletir: o que nos diferencia das máquinas? Qual é a nossa voz? Depois de tantas falas e visões distintas, cheguei à minha conclusão: a minha voz está na autenticidade de ser.
Cada ser humano carrega suas dores e alegrias. E é a partir disso que surge a nossa singularidade, a capacidade de criar uma história única, de buscar força para não se calar diante do medo de ser quem se é.
O Congresso deste ano deu um salto significativo ao trazer a inteligência artificial como pauta central nos três dias. Mas também mergulhou em temas como longevidade, diversidade, negócios, estratégias e, principalmente, pessoas.
Após tantos debates e trocas com colegas, precisei de alguns dias para digerir o novo olhar sobre o mercado e o futuro do trabalho. O que percebo é que a IA não está mais aqui apenas para acelerar processos. A partir de agora, ela se torna uma espécie de novo colaborador, alguém com quem dividimos ideias, tarefas e decisões.
“Falta muito para mudar ou falta menos quando você faz?”
Essa pergunta, trazida por Djamila Ribeiro, ecoou forte. Falávamos sobre desigualdade social, e ela nos lembrou que o pouco que fazemos já é muito diante da omissão. Empatia, segundo Djamila, “é uma construção intelectual e de escuta”.
Ela também trouxe um ponto que me marcou profundamente: “Cada estado é um Brasil.” Minas é um Brasil. Bahia é outro. Pará, outro. Somos múltiplos. E essa diversidade só é uma riqueza quando nos colocamos em posição de escuta e interesse genuíno pelo outro.
Liderar hoje exige mais do que cargo. É usar o repertório emocional, cultural, técnico, geracional e até familiar para acolher e guiar. O líder atual precisa entender de saúde mental, pertencimento, bem-estar. E isso tudo começa com o reconhecimento de que somos, sempre, aprendizes. Essa habilidade de aprender continuamente, tão reforçada nos três dias, será o diferencial. Não é mais o conhecimento técnico que garante relevância, pois a máquina entrega respostas.
O humano precisa fazer as perguntas certas.
Minha querida professora e hoje responsável pelo desenvolvimento organizacional da Havan, Goreti Maestri , resumiu lindamente:
“Os programas de liderança são uma metamorfose ambulante.”
E é isso mesmo. O que aprendemos há dez anos pode não servir mais. A IA nos obriga a nos atualizarmos constantemente.
Goreti também destacou algo essencial:
“As carreiras não são mais verticais. São horizontais.”
Esse debate é urgente. Durante décadas, sucesso significava subir de cargo, virar chefe. Hoje, a carreira se mede por autonomia, impacto, aprendizado, pluralidade de experiências. É sobre ser referência, não necessariamente chefe.
É sobre o que venho defendendo com força nas palestras: ATITUDE DE DONO é o diferencial num mundo onde a tecnologia está ao alcance de qualquer empresa. Mas gente comprometida, não.
No mesmo painel, Renata Rivetti afirmou:
“O profissional do futuro é generalista. O especialista agora é a IA.”
Essa frase reverberou. Me pergunto (e te pergunto):
Você está preparado para descobrir qual é a sua voz nesse novo cenário, onde dormimos com uma informação e acordamos com outra?
Um palestrante, cujo nome infelizmente não anotei, trouxe uma sacada potente:
“Precisamos de executivos com mais tempo para criar… e com mente descansada.”
Essa é a chave: mente descansada.
A IA serve para isso. Para pensar junto, propor caminhos, organizar ideias. Ela pode ser seu estagiário, seu mentor, seu professor. Precisamos naturalizar seu uso, como fizemos com todas as tecnologias anteriores.
A mestre de cerimônia, Maryana com Y 🏳️🌈 , nos lembrou com sua energia contagiante:
“Meditação é a musculação da mente.”
Meditar não é apenas sentar em posição de lótus. É estar presente no agora.
Outro palestrante trouxe:
“O medo pode ser uma vantagem competitiva.”
“O medo pode te estimular à imaginação.”
Sim, o medo nos protege, mas também nos impulsiona a criar saídas. Basta não paralisar.
Outras provocações surgiram:
Falar sobre gerações que coexistem, algo que o Brasil só agora começa a discutir porque, até pouco tempo atrás, era um país jovem.
“Pensar como eu, já basta eu.”
“Estimular a confiança.”
“Como traduzir estratégias para o nível do indivíduo, para que ele possa aplicar no dia a dia?”
No terceiro dia, a conclusão ficou clara:
Sentir é uma vantagem competitiva. E isso, a máquina não faz.
E ao final, saí com perguntas que ainda me habitam:
Qual ferramenta tecnológica você está usando para ser melhor no que faz?
Quem somos nós na relação com os outros?
Estou ouvindo as vozes ou só reprimindo?
Como podemos usar a IA como parceira, e não como ameaça?
Estou preparado para lidar com as dores invisíveis do meu time?
E reflexões que seguem me guiando:
"O medo pode estimular a imaginação."
"Devemos usar o medo para pensar em soluções possíveis."
"Antes, o trabalho era o único jeito de ganhar dinheiro. Hoje é só mais um jeito."
"Máquinas serão para respostas. Humanos, para perguntas."
Não subestime o poder da humanidade de se reinventar."
É disso que são feitos os novos tempos: perguntas vivas, escuta presente e coragem para aplicar. É nesse ponto de virada que tenho atuado, com empresas, líderes e equipes que também querem avançar.
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