Evento da revista Exame - Neex Road Show
- GRAZIANO ANDRADE
- há 8 horas
- 4 min de leitura
O que aprendi no evento da Exame sobre o futuro, inovação e a atitude silenciosa que constrói resultados.
Santa Catarina não é apenas um estado de belas paisagens e economia forte. É um território onde a inovação caminha junto com a disciplina, a ousadia se encontra com o planejamento e o futuro deixa de ser aposta para virar construção.
Não por acaso, Florianópolis carrega hoje o título de capital nacional das startups. É o resultado da combinação única entre gente talentosa, cultura vibrante, belezas naturais e um espírito empreendedor que transforma ideias em soluções — e soluções em negócios que impactam o país.
Participei do Road Show da Exame em Floripa e fiz questão de anotar cada insight. Não apenas para lembrar, mas para digerir, aplicar e traduzir em atitude prática. Compartilho abaixo os principais aprendizados que mexeram comigo — e que talvez possam mexer com você também.

1. A WEG e o poder do chão de fábrica visionário
Fundada em 1961, a WEG decidiu construir o futuro com as próprias mãos. Criou escola técnica, buscou parcerias locais e hoje conta com mais de 8 mil funcionários só entre Jaraguá do Sul e Guaramirim.
O atual CEO entrou na empresa como trainee nos anos 2000. Viveu desafios internacionais, como morar na China e consolidar a marca em um mercado altamente competitivo. Hoje, ele lidera a empresa com a cultura que o formou.
Enquanto muitos tentam importar líderes prontos, a WEG forma os seus. Isso é atitude de dono institucionalizada.
2. O executivo que pensa em futuros — e não em previsões mágicas
“O futuro não é incerto. A pergunta não é se vai acontecer, mas quando.”
Essa frase ficou marcada. Liderança não é sobre futurologia, é sobre preparar caminhos possíveis e ajustar o leme diante das mudanças. Quem só olha para o retrovisor lidera com atraso.
3. A IA não rouba empregos. Ela rouba funções mal executadas.
A IA não vai substituir pessoas — vai eliminar funções obsoletas. E ao mesmo tempo, vai ampliar as oportunidades para quem tem repertório, visão sistêmica e domínio da ferramenta.
Não é a IA que vai te substituir. É alguém que usa IA melhor que você. Empresas que entenderem isso vão usar a tecnologia como trampolim, não como desculpa para estagnação.
4. Educação que transforma não é conteúdo — é experiência.
Entendimento, educação e experimentação: essa tríade precisa sair do discurso e virar cultura.
Não existe atitude de dono sem espaço para tentar, errar e aprender de verdade. Desenvolvimento que não vira prática, vira PowerPoint.
5. Inovação que não vira nota fiscal é vaidade corporativa.
O case do energético saborizado mostrou isso com força: escutaram o consumidor, ajustaram o produto — e as vendas explodiram.
A pergunta certa não é “o que podemos criar?”, mas “o que o cliente está pedindo sem dizer em palavras?”
6. A liderança começa a morrer quando esquece de quem paga a conta.
O cliente não pode ser esquecido no jogo de planilhas, metas e vaidades.
Quem não escuta o cliente, em breve vai escutar o silêncio do mercado.
7. A cidade (ou empresa) que atrai talentos não faz isso por acaso. Faz por estratégia.
Infraestrutura, cultura, pertencimento, qualidade de vida. Isso vale para um Estado e para qualquer empresa.
Quem trata o colaborador como descartável não atrai talento — atrai currículos sem raiz.
8. A excelência não nasce do talento — nasce da disciplina silenciosa.
Gustavo Borges foi direto: “Disciplina é mais difícil. Comer ou não comer o chocolate? Essa é a verdadeira batalha.”
Excelência não se constrói com vontade esporádica, mas com decisão diária.
9. Entre a perfeição e a coragem, há um espaço onde todos nós somos humanos.
“Mulheres buscam perfeição. Homens, coragem.” Essa frase provocou. Mas o ponto mais profundo está aqui:
Coragem não tem gênero. E perfeição, às vezes, é só o medo disfarçado.
A liderança do futuro precisa ter coragem de aparecer com tudo o que é — inclusive com o que ainda está construindo.
10. A liderança do futuro não vai ser definida apenas pelo que sabe — mas pelo que teve coragem de desaprender.
“O que a liderança precisa desaprender para sobreviver ao novo mercado?”
Talvez controle excessivo. A pressa por resultado. A vaidade da certeza. Desaprender é soltar a identidade que já funcionou — mas que já não serve mais.
Quem lidera no novo mercado não é quem tem todas as respostas, mas quem tem coragem de fazer as perguntas certas — e ouvir o que elas revelam.
E agora, eu te pergunto com toda a intenção:
“O que você — líder, empreendedor, gestor — precisa desaprender para continuar relevante?”
Leve essa pergunta para sua próxima reunião. Para o seu planejamento. Para o seu espelho. Não responda rápido. Deixe ela te atravessar. Porque é nesse desconforto que mora o verdadeiro crescimento.
"Quem lidera precisa estar onde as perguntas certas são feitas. E depois, traduzir tudo isso em atitude e estratégia dentro da sua empresa."

Isso é atitude de dono.
Isso é o que levo do evento da Exame.
E é isso que quero multiplicar.
Se quiser sentir um pouco da energia que vivemos lá, assista ao vídeo oficial publicado pela Exame:
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